Oliveiras

Oliveiras de nebulização

Variedade: Cobrançosa, Negrinha, Picual, Arbequina, entre outras a pedido antecipado

Aqui encontram-se as diferentes variedades de oliveiras de nebulização, apresentadas em saco.

Cobrançosa

Variedade transmontana, bastante regular, produtiva, grande vigor de formação rápida, consequentemente exigente na fertilidade do solo. Indicada para produção de azeite e mesa. Apresenta bom rendimento em azeite, de mediana riqueza em ácido linoleico. O fruto tem queda reduzida o que a torna muito apropriada à colheita por vibração.

Negrinha

Também conhecida por: ‘Negrinha de Freixo’, ‘Borreira’, ‘Borraceira’, ‘Manzanilho Cacerenho’

Variedade do nordeste transmontano, produzindo bastante e com regularidade. Apresenta fraco rendimento em azeite, por isso destina-se à conserva em verde ou preto. Apropriado à colheita por vibração a efetuar cedo, pois tem queda prematura.

Picual

Variedade maioritária do olival espanhol. Muito produtiva e com bom rendimento em azeite. Desapropriada para condições de stress hídrico.

Manzanilha

Variedade da Andaluzia (Manzanilho Sevilhano), sendo aí a mais utilizada para azeitona de mesa, apesar de ter aptidão dupla com bom rendimento em azeite. Bastante exigente em fertilidade do solo.

Arbequina

Variedade muito utilizada em plantações super intensivas. Pode ser fornecida a pedido antecipado.


Oliveiras micropropagadas

Variedades: galega e madural transmontana

Pelo seu modo de produção em ambiente esterilizado, apresentam-se melhoradas em termos sanitários. Possuem sistema radicular fasciculado e muito denso, resultando numa menor crise de transplante e crescimento mais acelerado na fase pós-plantação.

Estas características tornam-nas ainda mais aptas à plantação em sequeiro. No entanto adaptam-se perfeitamente a qualquer outro sistema.

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Galega

Também conhecida por ‘Coimbresa’. Muito vigorosa e produtiva. Azeite de paladar muito apreciado mas de difícil colheita mecânica.

Madural

Também conhecida por ‘Salgueira’, ‘Moral’, ‘Cornicabra’, ‘Negrinha’, ‘Lantisca’, ‘Lantisqueira’ e ‘Cordovil’ conforme as regiões.

Variedade só existe em Trás-os-Montes, Alto Douro e Norte da Beira Alta, bastante produtiva, de grande rusticidade e capaz de suportar frio intenso, razões pelas quais foi talvez a variedade mais plantada na regiões acima referidas.

Maturação precoce com colheita de preferência no inicio de Novembro para impedir a sua queda espontânea. Apropriada à colheita por vibração.

Fruto não utilizado normalmente em conserva. Apresenta bom rendimento em azeite, muito rico em ácido linoleico. Ideal para mistura com outras variedades como a Cobrançosa e Verdeal Transmontana, com médio e baixo teor do mesmo, respetivamente.

Baixa capacidade de propagação por estaca herbácea e média por estaca lenhosa, pelo que, por não haver disponibilidade desta variedade no mercado, ter ultimamente sido pouco plantada. Não por falta de procura mas por falta de oferta.